sábado, 22 de setembro de 2012

Auréola Negra. Capitulo 10 – Cantina paralisante.


- Angeline? Por que não vem pra cá? As batatas estão ótimas ! - Steven gritou alto para Angeline que estava olhando pela janela da cantina. 
Ela só sorriu. 
Levantei da mesa que estava com Steven e fui em direção a janela onde estava Angeline. Carly passou por mim com um enorme prato de rosquinhas adocicadas e coloridas, pareciam deliciosas. 
-Angeline, venha para mesa . A comida está ótima. - Passei a mão em seus cabelos e vi suas lagrimas. – Ei, ei, o que houve? 
-George você me traiu! - Arregalei os olhos e me assustei com a acusação. 
- O que? Nunca fiz isso Angeline. - Estava suando frio, será que Carly contará pra ela? 
- Sim! Fez sim! Com Felipa! Desgraçado! - Me sentia mal, nunca tinha contado aquilo a ela e deveria ter dito, mas como ela iria saber? 
- Eu deveria ter contado pra você, me desculpe, mas não fui eu que a beijei, ela pulou no meu colo e tentou me agarrar, mas eu não quis e... - Ela não deixou eu terminar
- Cala a boca!  Ainda tem coragem de mentir pra mim? - Ela tirou a Aliança que tinha dado a ela e jogou em mim com força. Saiu brava da cantina, batendo as portas. 
Não consegui me conter, peguei a aliança de prata e fui até a mesa onde estava Steven e Carly, os dois pareciam tensos. 
-Desgraçada! O que você disse para ela? - Gritei e apontei o dedo na cara de Carly, ela se assustou. 
- Do que está falando? - Ela parecia não entender. 
- IDIOTA! VOCÊ CONTOU SOBRE FELLIPA! - Parecia que minhas pernas tremiam. 
-Hey George calma. - Steven colocou a mão em meu peito para tentar me acalmar, mas tirei-a com força. 
-Essa, vaca falou tudo cara, tudo de Fellipa para Angeline! Eu vou mata-lá! - Dei a volta na mesa e lhe dei um tapa, ela caiu no chão choramingando e  Steven se levantou, mas quando tentou chegar até mim ele paralisou . - Steven? O que você? ... - Me aproximei, ele estava completamente paralisado, não mexia um músculo, não respirava... 
-Por favor, George, não seja tão apegado á ele. - Carly estava de pé, me olhando e sorrindo. - Faço um ótimo papel não acha? "Não fiz nada, eu não contei. Socorro, socorro ele me bateu" - Ela começou a correr e gritar pela cantina  em desespero .
- Como você fez isso? - Perguntei aquilo era impossível, ela paralisou Steven. 
- Até que não foi tão difícil, preciso falar com você. - Olhei para ela, seus olhos brilhavam com gosto e prazer.
- O que você quer? Quem é você? Onde está Carly? - Perguntei 
- Sou a Carly, a nojentinha que você sonha todas as noites. - Falou, andou até Steven e tocou em seu cabelo liso. - Tão charmoso, tão gentil, tão nojento e porco. Eu tenho nojo dele. 
-  Carly eu nunca faria isso com ele. Ele te ama. 
- E eu não o amo, sou eu George, pare de ser idiota. - Ela me olhava seria agora. 
- O que você quer? 
- Quero falar com você. 
-Sobre o que? Traga Steven de volta. 
-Não! Só quando você me ouvir. 
-Não vou ouvir você. - Corri para a porta da cantina e sai pelo internato a procura de alguém. Não encontrei ninguém. - Tem alguém ai? - Gritei desesperado.
- Ninguém vai te ouvir George. Todos estão... Dormindo. 
- Matou todos? - Gritei, mas alto na esperança de, mas alguém ouvir. 
- Ai ai , não tenho direito de mata-los George . Eles são... Meus amigos. Mas agora, estou aqui para explicar o que aconteceu. 
- Então fala e vai embora. - Disse. 
- George. Ele voltou. - Travei, estava tão estupefato quando Steven. 
- O que? Do que está falando? Não sei o que quer dizer. 
-Sabe sim. Ele voltou, e vai vir atrás de você, na verdade, ele já mandou seguidores. Steven e Angeline. 
- O que? Está se ouvindo? Ele... Ele é meu pai, nunca faria mal a mim. Ele está preso, eu sei que está. Ele... - Parei, lembrando da ultima vez que tinha visto meu pai. Ele estava cansado e com algemas no braço, policiais o seguravam com força e ele gritava que voltaria para me buscar. Algum dia... 
- George, não minta para si mesmo. Você sabe que ele é capaz e... 
-PARE! PARE AGORA! - Gritei. Ela estava com seus joguinhos comigo. - Escute bem Carly, não se aproxime de mim. Nem da Angeline. 
Ela parecia furiosa comigo por ter gritado com ela. 
-Tudo bem seu grande idiota. Então morra. Não vou ajudá-lo, enfrente-o sozinho. Ele vai acabar com você, vai fazer você sofrer. Vai matá-lo! 
- Acha que tenho medo de meu próprio pai? - Perguntei me tremendo por dentro. 
Ela se aproximou de mim, ficou a menos de 1 centímetro do meu rosto e falou: 
- Deveria ter medo dele. Já que ele vai deixar sua alma em pedacinhos. - e desapareceu na minha frente. Em segundos tudo voltou ao normal, varias pessoas apareceram ao meu redor me olhando feio, sai de perto delas e fui para meu quarto. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Auréola Negra. Capitulo 9 – Sonho ou realidade?


Depois de uma longa conversa com Steven as coisas mudaram. Angeline parecia feliz, e eu estava tranquilo já que não via Carly já fazia um tempo.
- Hey cara? - Chamei Steven. - O que houve? Você esta péssimo! - Sua pele estava pálida, quase translúcida, em volta de seus olhos olheiras bem visíveis. Ele se deparou com meu olhar e sorriu. 
- Carly! - Parecia sentir falta dela. 
- Onde ela se enfiou desta vez? - Perguntei fingindo desinteresse, mas mal me aguentava! 
- Eu não sei direito, só acordei e ela tinha deixado um bilhete falando que tinha que resolver algumas coisas de família. 
- Achei que ela era órfã! - Falei.
- Bem, ela não é pelo visto. 
- E quando ela retorna? - Falei tentando tirar o clima tenso. Ele me olhou com um tom tipo "Por que tanto entese?”, mas acabou me respondendo.
-Seria ontem à noite, mas ainda não a vi. 


~x~


Depois que as aulas acabaram corri para meu quarto. Já eram mais de seis horas e quando cheguei ao corredor do meu quarto me perguntei se era hoje que eu morreria. O corredor estava completamente assustador, escuro e sombrio, aquilo era nevoeiro? 
Tomei coragem me alto ofendendo pensando que era Steven e fui para o quarto, pensando em tomar um banho, me arrumar e ver Angeline no refeitório. Mas quando toquei a maçaneta da porta senti que algo estava errado. Abri a porta devagar e olhei dentro do quarto e me senti um completo retardado! A cama, escrivaninha e a cômoda estavam em seus devidos lugares. Joguei a mochila no chão, tomei um banho e me enrolei na toalha. Antes mesmo da minha mão encostar no interruptor, as luzes se ascenderam, mas não foi isso que me assustou, vi Carly sentada em minha cama com as pernas cruzadas e lixando a unha. 
- Idiota, que susto! - Falei. Quase deixando minha toalha cair. - O que faz aqui? Como entrou? E o que faz ai sentada em minha cama? 
-Precisamos conversar. - Falou ela ainda concentrada nas unhas. 
- Não, nem pensar, Steven sim precisa conversar com você, na verdade ele precisa de você. 
- Ele pode esperar mais alguns minutos. - Disse ela finalmente olhando para mim.
- Fala logo. 
- Bem, há alguns dias você viu algo que não devia, e queria saber se você não contou a ninguém. - Sabia que eu estava fazendo cara de tipo “morre garota”, mas não fiz nenhum esforço para tira-lá.
- Ah claro que sim, mandei um e-mail para todos contando que vi você lutar contra zumbis ou sei lá o que é aquilo e me salvou! - Falei com todo o sarcasmo do mundo.
- Para se ser idiota! Se contar pra alguém eu quebro sua cabeça no meio entendeu? - falou ela com raiva.
- Ai meu Deus, vou sair correndo e contar pra diretora de tanto medo! Agora sai. - Falei indo em direção a porta, mas Carly foi, mas rápida e a trancou.
- Que tal um acordo? - Perguntou ela com um olhar malicioso. 
- Não, abre. - Falei secamente.
- Vai, só escuta. - Ela deixou a alça do vestido cair e vi a alça do seu sutiã com uma florzinha sensual. 
Ela sorriu. 
- Olha, eu sei que as coisas estão difíceis com você e Angel, mas acho que posso melhorar pra você. - Ela se afastou, e abriu os fechos do vestido, deixando seu corpo incrível a mostra e sua bela lingerie aparecer. - Então, o que acha? - Perguntou ela com um sorriso saliente.
- Cla-Cla ... Quero dizer, não posso respeito muito Angeline para fazer algo assim com ela. - Respirei bem fundo já que se olha-se para ela, tinha certeza que acabaria perdendo o controle. 
Ela andava em volta de mim, passando seu dedo em meu peitoral. 
- Até fiquei impressionada, você é bem forte não ? – O que ela queria dizer com aquilo? 
- Carly, não. - Eu parecia um boneco idiota falando, falando e falando, ela não dava a mínima. 
Ela continuava me rondando, aquilo de algum jeito era bem legal. Mas tinha Angeline e tenho certeza que ela ficaria completamente chateada comigo, e imagina Steven? Ele me mataria na primeira oportunidade. Mas Carly era tão tentadora, muito mesmo, e uma vez acho que não faria ma... O que? Pare George, ela é namorada do seu irmão, isso não! 
- Não conto se você não contar, é uma promessa. - Foi o que precisei, puxei Carly pela cintura e a levantei pelas pernas a prendendo em meu colo e começando a beijar seu pescoço. A levei até cama, ela ainda no meu colo me sentei cuidadosamente, ela puxou meu rosto e me beijou calorosamente me deixando com vontade de quero mais. Eu e Angeline já tentamos chegar aos finalmente algumas vezes, mas nada de dar certo,  era incrivelmente bom e o que me impressionava era porque estava fazendo aquilo com Carly.  Era proibido? Sim, mas o proibido sempre era melhor. Lutar contra as minhas forças? Carly era minha "cripitonita”. Angeline? Steven? Não sabia quem eram naquele momento. Carly agora era minha meta de vida, e eu acabara de conquista. 
- George? - A voz pairava sobre minha mente. - Hey! acorada! - Abri os olhos e vi Angeline me olhando brava. 
- Oi coraçãozinho. - Falei completamente sem jeito, já que estava sonhando com a melhor amiga dela. Espera, Era um sonho? 
- Anda logo se arruma e vamos. 

~x~


Vinte minutos depois estava pronto e a culpa me corroia por dentro. 
-Hey cara! - Steven vinha em minha direção, perfeitamente bem. - Que saudades mano! - Ele pulou no meu colo e me abraçou. 
- Cara que viadagem é essa? Me solta! - Sacudia meus braços e pernas, mas ele colou em mim. 
- Ai amiga que saudades! - Angeline correu e abraçou Carly, fiquei sem jeito quando a vi. 
Finalmente Steven me largou, olhei Carly e corei. 
- Oi George. - Ela falou, soltando um sorrisinho falso. 
- Sabia que nem senti sua falta? - Falei com tom de deboche.
Angeline passou por mim e não falou nada, Steven foi atrás dela com um sorriso enorme. Eu e a Carly nos olhamos, ela passou do meu lado e com toda a descrição me passando um pequeno papelzinho.
"Não conto se você não contar, é uma promessa "
Li e reli mais uma vez e joguei o papelzinho fora. Me senti um homem morto. 

domingo, 1 de julho de 2012

Auréola Negra. Capitulo 8 – Confuso.




Seu toque me chamou de volta a vida, ela estava lá, olhando para mim, com seus olhos claros e seus cabelos loiros que me hipnotizavam por completo, seu cheiro me fez despertar do sono profundo que entrará a poucos segundos, então era assim que Steven se sentia quando tocava em Cayle? Porque é isso que sinto. Na verdade nunca fiquei tão perto dela como agora, mas era bom, senti-la daquela forma perfeita, sem medo de nos separar por brigas ou palavrões, ela simplesmente me prendeu com o olhar. Mas infelizmente o momento perfeito foi interrompido, um grito ensurdecedor chamou sua atenção para a o lado. 
Os monstros, lembrei, mas não conseguia me levantar e protege-la, mas acho que ela não precisava , já que lutava com eles , sem ao menos suar , eles eram fortes , muito fortes mas Cayle era mais , muito mais. Suas mãos faziam armas com qualquer coisa que ela via matando aquelas aberrações estranhas que me assustava, por dentro fiquei meio triste por não ter a mesma capacidade dela, mas por fora estava perplexo com seus movimentos de luta perfeitos, a sala em minutos foi destruída e quando ela terminou, ela focalizou em mim, jogado no chão como um completo retardado, de queixo caído e olhos com lagrimas, implorando por seu toque novamente. Droga, o que era aquilo? Em segundos ela sorriu e saiu pela porta fugindo pelo corredor, e me deixando. Ela era perfeita, como sempre Steven tinha razão. 
~x~

Quando as aulas acabaram, me aliviei completamente já que estava tenso por conta do que tinha visto mais cedo, o que tinha acontecido? Quando estava levantando do chão depois de toda a cena, todos que estavam como aberrações antes entraram na sala e me ignoraram por completo, apenas percebi alguns olhares de lado, mas nada mais do que isso. Cayle era uma lutadora, certo! Mas porque me protegeu? Ela me odeia não? Parei de me fazer perguntas que nunca teria a resposta, ao menos que eu me encontra-se com ela, isso seria uma boa, mas agora não dava, marquei de me encontrar Angeline em um lugar sozinho. Sem que ninguém fica-se em nosso pé, nos enchendo o saco. Ufa... Foi à única coisa que consegui entender depois dos turbilhões de perguntas e devaneios depois das oito aulas seguidas do dia. O sol já estava sumindo e eu indo encontra a mulher da minha vida, sem duvida alguma.
Ela estava lá, bela como sempre, sem nenhuma imperfeição, sentada no gramado olhando o por do sol.
- Oi meu amor! - A abracei por traz e ela se assustou, mas antes de ver meu rosto ela parecia preocupada. - Eu te amo. - Gostava de dizer aquilo para ela.
- Eu também te amo muito. - Disse ela para mim, gostava mais ainda de ouvir. 
Sorri por alguns minutos antes de olhar para ela e beija-la com força, estava com saudades dela, mesmo a vendo todos os dias hoje é diferente, a cada dia amava ela mais e mais, e aquilo às vezes parecia que a sufocava, mas sinceramente ela nunca disse para mim. 
Passamos o resto da tarde deitados sem falar muita coisa, não contei para ela o que tinha acontecido na primeira aula, mas ela perguntou do hematoma que estava estampado em meu rosto. Falei que tinha caído no futebol, que estavam judiando de mim e ela pareceu acreditar. 
- Amor? - Ela me chamou 
- Sim? - Respondi quanto mais desconfiado. 
- Como veio parar aqui? - Ela estava com a cabeça deitada em meu colo, eu a levantei e me sentei corretamente. Aquilo não era um assunto fácil de conversar com algumas pessoas. Na verdade, nenhuma acreditava em minha versão. Acho que ela percebeu que não era o assunto para ser tratado assim. Então serviu, mas um pedaço de torta tentando mudar de assunto. Precisava fala para ela de um jeito ou outro. Então que bom que ela começou.
- Tinha dez anos, pelo o que me lembro eu era feliz, minha família era somente eu minha mãe e meu irmão. Mas depois de algum tempo isso mudou, meu irmão sumiu, nunca mais voltou, e minha mãe estava louca. Uma noite, no meu aniversario de dez anos, minha mãe fez um bolinho , simples só para mim e ela. A única coisa que lembro é ela cantando uma canção de ninar, que sempre reclamava, mas aquela noite não, tudo estava calmo de mais, feliz demais, e não era normal. Quando acordei, estava deitado sobre o corpo de minha mãe, com uma faca na mão e sujo se sangue. E minha mãe morta. - Comecei a chorar, as lembranças daquela noite vieram como um tiro em meu peito.  Ela me abraçou , tentando me reconfortar. 
- Me desculpe, não devia ter tocado neste assunto. - Seu abraço me tranquilizou e sabia que estava protegido ao seu lado. - E você? - Perguntei descaradamente, sem ao menos disfarçar. Já estava curioso há tempos e aquilo seria a iniciativa de confiança do dois lados.
- Há algum tempo atrás, tinha fortes dores de cabeça, que me faziam desmaiar de dor. E às vezes enquanto estava apagada coisas aconteciam, umas noites eu me cortava - Ela levantou a manga da blusa de frio e me mostrou a cicatriz, tão pálida quanto sua pele.- Um dia cheguei da escola e esta dor de cabeça estava muito forte mesmo. Não conseguia nem andar, meu pai me levou no colo até o carro, como você eu havia apagado, mas quando acordei... – Ela olhava ainda para a cicatriz. - Quando acordei estava na sala do medico, sozinha deitada na maca. Comecei a andar pelo hospital, encontrei vários corpos banhados em sangue, comecei a chorar desesperada, e pedia ajuda, mas quando me olhei em um espelho qualquer, vi minha roupa suja de sangue e uma arma em minha mão. E a segurava com precisão, como se tivesse habilidade com isso. Em poucos minutos os policiais chegaram e concluíram. Foi assim. George, não pode ser! Eu não matei todas aquelas pessoas, não pode ser. - Vi uma lagrima cair em seu rosto.
- George, não me deixe por isso. - Me assustei com sua teoria boba, como iria deixá-la? 



- Eu te amo, nunca a deixaria. - Falei, mas estava com tanto medo quando ela.
                               ~x~

Depois de ter deixado Angeline em seu quarto, fui para o meu, e pela primeira vez agradeci por ter este quarto isolado.
Deitei na cama e tentei dormir, mas algo não deixava, sentia alguém me observando mais sabia que não havia ninguém ali no quarto. 
- GEORGEEEEEE - Pulei da cama e me assustei, alguém batia forte na porta de meu quarto e eu não queria saber, não abriria aquela porta por nada. A pessoa do outro lado continuava gritando e não desistiu, começou a jogar seu corpo contar a porta até abri-la com força.
- Droga cara porque não abriu tô ferrado à diretora ta atrás de mim! - Steven estava procurando algum lugar para se esconder. - Me ajuda idiota.- Só pensei em uma coisa, fechei a porta sem ele perceber e o prendi contra a parede .
- Filho de uma puta, desgraçado! - Dei um soco em seu rosto e balancei a mão de dor. - Como pode me colocar numa fria daquela? - Dei um chute em seu estomago.
- Filho da mãe - Ele pulou em cima das minhas costas e começou a me socar. Senti o gosto de ferrugem em minha boca e o fiz me soltar o empurrando contra a cômoda. 
- Merda cara você me fez sangrar! - Falei. 
- E olha pra mim, vai ficar um puta roxo no meu olho ! 
Nos olhamos e começamos a rir!