-
Angeline? Por que não vem pra cá? As batatas estão ótimas ! - Steven gritou
alto para Angeline que estava olhando pela janela da cantina.
Ela
só sorriu.
Levantei
da mesa que estava com Steven e fui em direção a janela onde estava Angeline.
Carly passou por mim com um enorme prato de rosquinhas adocicadas e coloridas,
pareciam deliciosas.
-Angeline,
venha para mesa . A comida está ótima. - Passei a mão em seus cabelos e vi suas
lagrimas. – Ei, ei, o que houve?
-George
você me traiu! - Arregalei os olhos e me assustei com a acusação.
-
O que? Nunca fiz isso Angeline. - Estava suando frio, será que Carly contará
pra ela?
-
Sim! Fez sim! Com Felipa! Desgraçado! - Me sentia mal, nunca tinha contado aquilo
a ela e deveria ter dito, mas como ela iria saber?
- Eu
deveria ter contado pra você, me desculpe, mas não fui eu que a beijei, ela
pulou no meu colo e tentou me agarrar, mas eu não quis e... - Ela não deixou eu
terminar
-
Cala a boca! Ainda tem coragem de mentir pra mim? - Ela tirou a Aliança
que tinha dado a ela e jogou em mim com força. Saiu brava da cantina, batendo
as portas.
Não
consegui me conter, peguei a aliança de prata e fui até a mesa onde estava
Steven e Carly, os dois pareciam tensos.
-Desgraçada!
O que você disse para ela? - Gritei e apontei o dedo na cara de Carly, ela se
assustou.
-
Do que está falando? - Ela parecia não entender.
-
IDIOTA! VOCÊ CONTOU SOBRE FELLIPA! - Parecia que minhas pernas tremiam.
-Hey
George calma. - Steven colocou a mão em meu peito para tentar me acalmar, mas
tirei-a com força.
-Essa,
vaca falou tudo cara, tudo de Fellipa para Angeline! Eu vou mata-lá! - Dei a
volta na mesa e lhe dei um tapa, ela caiu no chão choramingando e Steven
se levantou, mas quando tentou chegar até mim ele paralisou . - Steven? O que
você? ... - Me aproximei, ele estava completamente paralisado, não mexia um músculo,
não respirava...
-Por
favor, George, não seja tão apegado á ele. - Carly estava de pé, me olhando e
sorrindo. - Faço um ótimo papel não acha? "Não fiz nada, eu não contei.
Socorro, socorro ele me bateu" - Ela começou a correr e gritar pela
cantina em desespero .
-
Como você fez isso? - Perguntei aquilo era impossível, ela paralisou
Steven.
-
Até que não foi tão difícil, preciso falar com você. - Olhei para ela, seus olhos
brilhavam com gosto e prazer.
-
O que você quer? Quem é você? Onde está Carly? - Perguntei
- Sou
a Carly, a nojentinha que você sonha todas as noites. - Falou, andou até Steven
e tocou em seu cabelo liso. - Tão charmoso, tão gentil, tão nojento e porco. Eu
tenho nojo dele.
- Carly eu nunca faria isso com ele. Ele te ama.
- E
eu não o amo, sou eu George, pare de ser idiota. - Ela me olhava seria agora.
-
O que você quer?
-
Quero falar com você.
-Sobre
o que? Traga Steven de volta.
-Não!
Só quando você me ouvir.
-Não
vou ouvir você. - Corri para a porta da cantina e sai pelo internato a procura
de alguém. Não encontrei ninguém. - Tem alguém ai? - Gritei desesperado.
- Ninguém
vai te ouvir George. Todos estão... Dormindo.
-
Matou todos? - Gritei, mas alto na esperança de, mas alguém ouvir.
-
Ai ai , não tenho direito de mata-los George . Eles são... Meus amigos. Mas agora,
estou aqui para explicar o que aconteceu.
-
Então fala e vai embora. - Disse.
- George.
Ele voltou. - Travei, estava tão estupefato quando Steven.
-
O que? Do que está falando? Não sei o que quer dizer.
-Sabe
sim. Ele voltou, e vai vir atrás de você, na verdade, ele já mandou seguidores.
Steven e Angeline.
-
O que? Está se ouvindo? Ele... Ele é meu pai, nunca faria mal a mim. Ele está preso,
eu sei que está. Ele... - Parei, lembrando da ultima vez que tinha visto meu
pai. Ele estava cansado e com algemas no braço, policiais o seguravam com força
e ele gritava que voltaria para me buscar. Algum dia...
- George,
não minta para si mesmo. Você sabe que ele é capaz e...
-PARE!
PARE AGORA! - Gritei. Ela estava com seus joguinhos comigo. - Escute bem Carly,
não se aproxime de mim. Nem da Angeline.
Ela
parecia furiosa comigo por ter gritado com ela.
-Tudo
bem seu grande idiota. Então morra. Não vou ajudá-lo, enfrente-o sozinho. Ele
vai acabar com você, vai fazer você sofrer. Vai matá-lo!
-
Acha que tenho medo de meu próprio pai? - Perguntei me tremendo por
dentro.
Ela
se aproximou de mim, ficou a menos de 1 centímetro do meu
rosto e falou:
-
Deveria ter medo dele. Já que ele vai deixar sua alma em pedacinhos. - e
desapareceu na minha frente. Em segundos tudo voltou ao normal, varias pessoas
apareceram ao meu redor me olhando feio, sai de perto delas e fui para meu
quarto.
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